
Eu não diria que foi Supernatural em sua melhor forma, mas foi um ótimo episódio, infinitamente superior ao que a série apresentou nos dois últimos episódios.
Spoilers Abaixo:
O começo foi sensacional, os Winchester acordando com armas apontadas para suas cabeças, Sam morto, Dean jurando vingança quando voltar dos mortos… Sensacional. E ninguém pode culpar os Caçadores por quererem o Sam morto. Levantar Lucifer do inferno e dar início ao apocalipse não é exatamente algo que se possa “explicar”, mesmo o Sam não tendo a intenção de causar tudo isso.
O passeio pelas memórias dos irmãos foi interessante. Algumas coisas eram notícia velha, o Dean tentando dar alguns momentos de alegria ao Sam quando criança, Sam fugindo da vida de Hunter, a mágoa do Dean pelo Sam ter o abandonado para ir para faculdade. Mas em meio a tudo isso surgiram elementos novos, que fizeram valer a ‘viagem’. Eu realmente não esperava descobrir que o casamento da Mary e do John não era essa maravilha toda que nós fomos levados a acreditar. Assim como o Sam eu me surpreendi em ver a quanto tempo o Dean concerta os erros do pai, aliás, é interessante como a série foi desconstruindo a imagem do John ao longo das temporadas (não que em algum momento da série ele tenha sido retratado como um pai modelo).
Eu me surpreendi, também, ao ver o nome do Chad Lindberg nos créditos iniciais, tinha esquecido completamente que ele retornaria a série – lembro vagamente de ter lido algo a respeito disso, milênios atrás. Gostei de rever o Ash e da explicação de que os Winchester já estiveram no céu diversas vezes apenas não lembram. A história de cada um ter o seu próprio paraíso não é exatamente novidade no mundo da ficção.
A parte do Zachariah tentando convencer os Winchester a dizer sim foi uma das coisas que não me agradaram muito no episódio. Primeiro, eu não consegui perder a sensação de que aquele papinho de fardo e etc funcionaria bem melhor para o Sam, que é de certa forma o motivo da morte da Mary e dos pais dela. E depois toda essa história de “todo mundo te abandonou o problema deve ser você” é um pouco clichê demais, não?
Enfim, a cena não conseguiu despertar emoção em mim até o Zachariah mudar de estratégia e começar as insinuações sobre a Mary e ele. Nesse momento eu consegui compartilhar a raiva e a repulsa dos Winchester em relação a cena diante deles. E eu adorei o Joshua interrompendo o Zachariah devido a ordens superiores.
Se a mensagem de Deus significou o desespero para Cas, Sam e Dean, para mim ela foi um grande alívio. Eu estava com medo que essa intervenção divina pudesse ser o pulo do tubarão para Supernatural, mas dessa vez os roteiristas acertaram. Eu adorei a mensagem. Deus sabe de tudo, mas não acha que nada disso é problema dele. É perfeito dentro da mitologia de Supernatural, e é mais um fio de esperança que se perde nessa temporada. Sobrou alguma coisa?
Preciso mencionar também a participação pequena, mas ótima como sempre do Misha Collins. Para mim, o Cas é o melhor dessa 5ª temporada de Supernatural . Mensagem no rádio e na TV, no final ele tentando se apegar a um último resquício de esperança de que o Joshua estava mentindo e depois perdendo a sua fé. Sensacional.
Sei que há quem pense que eu não gosto de Supernatural porque eu tenho reclamado bastante dessa temporada aqui nos reviews. Mas é justamente o oposto disso. Se eu reclamo e se me irrita quando a série tem episódios ruins ou medianos é porque eu adoro Supernatural e sei o quão boa a série pode ser. Eu espero sinceramente que essa melhora continue, quero ver a série de volta a sua melhor forma. Quero poder só elogiar a série aqui no reviewEpisódio 16 – 16th Episody: Dark Side of the Moon:
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