"tão perto, mas tão distante.
diferentemente da geometria, a distância – no discurso amoroso – não faz relação somente com espaço físico. o intervalo entre dois corações é feito também do cansaço das rotinas, dos músculos doloridos e da falta de tempo para possibilidades.
os meios de comunicação têm braços compridos e encurtam a lonjura quando recebo seu email me confortando em um dia furioso. mas essa distância física parece uma eternidade e um lugar pouco confortável para se estabelecer um lar.
estamos no começo do outono, a temperatura fica mais amena e tento ser constante. mesmo atravessando estados longínquos, eu jogo migalhas pelo caminho e ligo a noite te desejando “bons sonhos” para lembrar para onde eu preciso voltar."
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